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Gestão de pessoas e Comunicação Interna:
Construindo o
convívio por meio da cultura de paz.

          A cultura de paz, por meio da proposta da não violência, pode ser uma ponte de travessia mais sólida que, se bem construída e arquitetada, pode trazer para a cultura de uma empresa ou para uma comunidade, parâmetros importantes na forma e na linguagem como as pessoas interagem no dia a dia. Para isso, práticas e métodos são importantes para visibilizar as violências ocultas que ocorrem e assim trazer clareza as lideranças do que está acontecendo, bem como, trazer segurança aos liderados que algo muito importante está sendo visto e cuidado: a integridade das pessoas.

          Muitas vezes, sem percebemos, posturas antigas então sendo reproduzidas entre as pessoas, gerando violências diversas como: violência moral, psicológica, financeira, institucional, física, entre outras. O risco com o tempo é nos anestesiarmos e começarmos a chamar tudo isso de “normal”. Para isso, criar um espaço seguro para diálogos para as pessoas pensarem juntas, com uma pessoa neutra a situação local, pode ser um caminho para começar a identificar os impactos causados e assim começar um processo de acolhimento antes de ocorrer algo mais grave (Prevenção), durante algum incidente (Intervenção) ou após o ocorrido alguma coisa (Pósvenção).​

          Nesse sentido, seja na prevenção, intervenção ou pósvenção, saber lidar com essas situações com apoio de profissionais experientes com abordagens, metodologias e linguagem focada na cultura de paz, promove a busca pelo equilibro na gestão dos conflitos, seja no fortalecimento de vínculos, restauração de vínculos ou criação de novos vínculos.

          A Gestão de Pessoas e Comunicação Interna ao olhar para as diversas violências que ocorrem de maneira invisível na empresa, pode, a partir daí, promover ações que cuidam da diversidade, de inclusão e adotar ações afirmativas a partir do olhar das pessoas em situação de violência, para que vínculos sejam nutridos com mais empatia, compaixão e trocas mais autênticas.

          Dessa forma, criar ações de intervenção a partir de quem passa pela situação de violência com o apoio quem lidera, facilita a vida de tudo mundo: o liderado se sente visto e cuidado, além de ouvido naquele que mais nota que precisa no dia a dia. O líder se sente seguro e apoiado, porque nota que o colaborador também participa do processo de mudança, o que traz ao líder a sensação de trabalho em equipe sendo feito e sem a pressão que “a culpa é do líder”, já que tudo está sendo feito de forma compartilhada.

          A escolha de não olhar para as situações invisibilizadas, trazem como risco a possibilidade do rompimento de vínculos em lugares que o convívio muitas vezes será de "suportar a pessoa ao lado" ao invés de "compartilhar cuidados", em que o resultado pode ser um afastamento temporário (licenças) e ou definitivo (demissão) de alguém, quando não, problemas com a justiça, adoecimento e até a morte de uma pessoa.

          Olhar para situações de conflitos invisíveis, permite não só nutrir vínculos existentes, mas também restaurar aqueles rompidos, criar novos lanços de confiança e fortalecer a presença do grupo ou equipe de forma que transformará as relações. Ampliará assim, a capacidade da empresa ou da comunidade de trazer aquela mudança que queremos ver no mundo. 

          O convite que a                        faz é por meio de atividades em grupo com líderes, liderados ou comunidades, para olharmos o que está invisibilizado, os conflitos existentes e cuidarmos de trazer transparência, com todos os cuidados necessários, para valorizamos a vida de cada pessoa e assim a harmonia, paz e tranquilidade começarem a brotar no convívio das pessoas.

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